O DEVER de proteção e cuidados as crianças e adolescentes no mundo virtual.

Autores

  • Raquel Denise Rosa dos SANTOS GRANFACULDADE Autor
  • Elem Cristhine Lima Gomes de Souza GRANFACULDADE Autor
  • Thamiris Machado DANIEL GRANFACULDADE Autor

Resumo

O cuidado com nossas crianças vem naturalmente desde que nascemos; o maior cuida do menor com intuição e sentimento de proteção. No entanto, o mundo mudou e precisamos nos adaptar. Hoje, além dos cuidados, proteção e educação às crianças e adolescentes no mundo real, precisamos compreender também o "mundo digital", a era digital, que nos traz uma imensidão de recursos, tanto no entretenimento quanto nos estudos, com ferramentas que facilitam e agilizam. Ao acessar a internet, entramos em um ambiente paralelo e estamos livres para navegar, o que proporciona conteúdos educativos, vídeos, jogos pedagógicos, plataformas de ensino, cursos online, aplicativos que estimulam raciocínio lógico, memória e resolução de problemas, além de plataformas de desenho, música e escrita que incentivam a criatividade, e conexão social positiva, possibilitando o 
contato com familiares e amigos mesmo à distância, além de recursos que 
auxiliam crianças com deficiências. O mundo digital não é o vilão ou uma má influência, mas é necessário ter consciência de que temos o dever de auxiliar, cuidar e proteger crianças e adolescentes nesse ambiente. Além de tantos conteúdos positivos, há também o acesso a informações e riscos para os quais eles não estão emocional ou cognitivamente preparados. É preciso pensar em uma nova educação: a educação digital. O acesso deve ser consciente e compatível com a idade. Os riscos incluem: exposição a conteúdos inadequados como violência, pornografia, discurso de ódio e fake news; dificuldade em filtrar o que é apropriado; cyberbullying, que é a prática de agressões, intimidação e assédio virtual, podendo gerar ansiedade, depressão e queda no rendimento escolar; riscos à privacidade com exposição de dados e imagens; manipulação por pessoas mal-intencionadas; dependência tecnológica com uso excessivo de telas, 
prejudicando sono, concentração e relações sociais; e ainda, manipulação e desinformação, pois crianças e adolescentes não têm maturidade para distinguir o que é real, podendo ser influenciados por ideologias perigosas, golpes ou desafios nocivos, além do risco de contato com desconhecidos. Os impactos na saúde física e mental são graves, e precisamos exercer nosso dever de cuidar também no mundo digital, incentivando o uso equilibrado, orientado e supervisionado. Em 2014 foi criada a Lei do Marco Civil da Internet, garantindo direitos e deveres no ambiente digital. Já o ECA, criado em 1990, assegura a proteção integral de crianças e adolescentes como dever da família, da sociedade e do Estado. O governo federal lançou o “Guia sobre uso de dispositivos digitais - Crianças, Adolescentes e Telas”, com linguagem acessível e ilustrações, promovendo uso consciente dos dispositivos.

Biografia do Autor

  • Elem Cristhine Lima Gomes de Souza, GRANFACULDADE

    O cuidado com nossas crianças vem naturalmente desde que nascemos; o maior 
    cuida do menor com intuição e sentimento de proteção. No entanto, o mundo 
    mudou e precisamos nos adaptar. Hoje, além dos cuidados, proteção e educação 
    às crianças e adolescentes no mundo real, precisamos compreender também o 
    "mundo digital", a era digital, que nos traz uma imensidão de recursos, tanto no 
    entretenimento quanto nos estudos, com ferramentas que facilitam e agilizam. Ao 
    acessar a internet, entramos em um ambiente paralelo e estamos livres para 
    navegar, o que proporciona conteúdos educativos, vídeos, jogos pedagógicos, 
    plataformas de ensino, cursos online, aplicativos que estimulam raciocínio lógico, 
    memória e resolução de problemas, além de plataformas de desenho, música e 
    escrita que incentivam a criatividade, e conexão social positiva, possibilitando o 
    contato com familiares e amigos mesmo à distância, além de recursos que 
    auxiliam crianças com deficiências. O mundo digital não é o vilão ou uma má 
    influência, mas é necessário ter consciência de que temos o dever de auxiliar, 
    cuidar e proteger crianças e adolescentes nesse ambiente. Além de tantos 
    conteúdos positivos, há também o acesso a informações e riscos para os quais 
    eles não estão emocional ou cognitivamente preparados. É preciso pensar em 
    uma nova educação: a educação digital. O acesso deve ser consciente e 
    compatível com a idade. Os riscos incluem: exposição a conteúdos inadequados 
    como violência, pornografia, discurso de ódio e fake news; dificuldade em filtrar o 
    que é apropriado; cyberbullying, que é a prática de agressões, intimidação e 
    assédio virtual, podendo gerar ansiedade, depressão e queda no rendimento 
    escolar; riscos à privacidade com exposição de dados e imagens; manipulação por 
    pessoas mal-intencionadas; dependência tecnológica com uso excessivo de telas, 
    prejudicando sono, concentração e relações sociais; e ainda, manipulação e 
    desinformação, pois crianças e adolescentes não têm maturidade para distinguir o 
    que é real, podendo ser influenciados por ideologias perigosas, golpes ou desafios 
    nocivos, além do risco de contato com desconhecidos. Os impactos na saúde 
    física e mental são graves, e precisamos exercer nosso dever de cuidar também 
    no mundo digital, incentivando o uso equilibrado, orientado e supervisionado. Em 
    2014 foi criada a Lei do Marco Civil da Internet, garantindo direitos e deveres no 
    ambiente digital. Já o ECA, criado em 1990, assegura a proteção integral de 
    crianças e adolescentes como dever da família, da sociedade e do Estado. O 
    governo federal lançou o “Guia sobre uso de dispositivos digitais - Crianças, 
    Adolescentes e Telas”, com linguagem acessível e ilustrações, promovendo uso 
    consciente dos dispositivos.

  • Thamiris Machado DANIEL, GRANFACULDADE

    O cuidado com nossas crianças vem naturalmente desde que nascemos; o maior 
    cuida do menor com intuição e sentimento de proteção. No entanto, o mundo 
    mudou e precisamos nos adaptar. Hoje, além dos cuidados, proteção e educação 
    às crianças e adolescentes no mundo real, precisamos compreender também o 
    "mundo digital", a era digital, que nos traz uma imensidão de recursos, tanto no 
    entretenimento quanto nos estudos, com ferramentas que facilitam e agilizam. Ao 
    acessar a internet, entramos em um ambiente paralelo e estamos livres para 
    navegar, o que proporciona conteúdos educativos, vídeos, jogos pedagógicos, 
    plataformas de ensino, cursos online, aplicativos que estimulam raciocínio lógico, 
    memória e resolução de problemas, além de plataformas de desenho, música e 
    escrita que incentivam a criatividade, e conexão social positiva, possibilitando o 
    contato com familiares e amigos mesmo à distância, além de recursos que 
    auxiliam crianças com deficiências. O mundo digital não é o vilão ou uma má 
    influência, mas é necessário ter consciência de que temos o dever de auxiliar, 
    cuidar e proteger crianças e adolescentes nesse ambiente. Além de tantos 
    conteúdos positivos, há também o acesso a informações e riscos para os quais 
    eles não estão emocional ou cognitivamente preparados. É preciso pensar em 
    uma nova educação: a educação digital. O acesso deve ser consciente e 
    compatível com a idade. Os riscos incluem: exposição a conteúdos inadequados 
    como violência, pornografia, discurso de ódio e fake news; dificuldade em filtrar o 
    que é apropriado; cyberbullying, que é a prática de agressões, intimidação e 
    assédio virtual, podendo gerar ansiedade, depressão e queda no rendimento 
    escolar; riscos à privacidade com exposição de dados e imagens; manipulação por 
    pessoas mal-intencionadas; dependência tecnológica com uso excessivo de telas, 
    prejudicando sono, concentração e relações sociais; e ainda, manipulação e 
    desinformação, pois crianças e adolescentes não têm maturidade para distinguir o 
    que é real, podendo ser influenciados por ideologias perigosas, golpes ou desafios 
    nocivos, além do risco de contato com desconhecidos. Os impactos na saúde 
    física e mental são graves, e precisamos exercer nosso dever de cuidar também 
    no mundo digital, incentivando o uso equilibrado, orientado e supervisionado. Em 
    2014 foi criada a Lei do Marco Civil da Internet, garantindo direitos e deveres no 
    ambiente digital. Já o ECA, criado em 1990, assegura a proteção integral de 
    crianças e adolescentes como dever da família, da sociedade e do Estado. O 
    governo federal lançou o “Guia sobre uso de dispositivos digitais - Crianças, 
    Adolescentes e Telas”, com linguagem acessível e ilustrações, promovendo uso 
    consciente dos dispositivos.

Publicado

2025-10-23

Edição

v. 2 n. 2 (2025): II GRANIC 2025/2

Seção

Artigos